A vacina não é um tratamento, mas apenas uma forma de se precaver contra o vírus. Uma vez que o HPV se manifesta, não há como tratá-lo. Os medicamentos agem sobre os sintomas que ele provoca, como as verrugas.
Como se dá a proteção pela vacina?
Resposta: Ainda estamos aprendendo muito com a vacina contra HPV. Tem sido observado que após a administração, por via intramuscular, de dose de vacina contra HPV acontece uma enorme produção de anticorpos circulantes (no sangue periférico) e que se mantém, em níveis elevados, durante anos.
Na instalação da infecção pelo HPV de forma natural também existe o aparecimento desses mesmos anticorpos. Porém, os níveis são geometricamente bem inferiores quando comparados com os níveis pós-vacinal. Muitos pesquisadores têm atribuído a esse fator (altíssimos níveis de anticorpos) a proteção contra as lesões induzidas pelo HPV. Tem se falado que com essa explosão de anticorpos é fácil para eles chegarem nos locais onde, posteriormente, ocorra, de forma natural, a introdução do HPV e então debelar os vírus no momento inicial da infecção. Assim, não haveria a proliferação do HPV nos tecidos e conseqüentemente não ocorreria doença (sintomas).
Para o vírus da hepatite B isso é o que acontece. Todavia, em outras doenças, como HIV/Aids, embora também ocorra uma explosão de anticorpos circulantes, esses anticorpos não são suficientes para evitar que a infecção progrida e se torne uma grave doença.
É possível que os altos e mantidos níveis de anticorpos seja o principal fator de proteção. Mas, não ficaremos surpresos se existirem outros mecanismos que, ainda, não foram desvendados.
O fato principal é que após esquema vacinal completo contra HPV as pessoas têm apresentado proteção contra os tipos de vírus usados em cada preparação.
Cabe, ainda, dizer que até hoje, e já se passaram muitos anos e com o uso em milhões de pessoas, não se conhece o verdadeiro mecanismo de proteção conferido pela vacina para Bordetella pertussis, leia-se coqueluche.
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