3ª Vacinação contra HPV

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A vacina não é um tratamento, mas apenas uma forma de se precaver contra o vírus. Uma vez que o HPV se manifesta, não há como tratá-lo. Os medicamentos agem sobre os sintomas que ele provoca, como as verrugas.


  Como se dá a proteção pela va­ci­na?

Res­pos­ta: Ainda es­ta­mos apren­den­do muito com a va­ci­na con­tra HPV. Tem sido ob­ser­va­do que após a ad­mi­nis­tra­ção, por via in­tra­mus­cu­lar, de dose de va­ci­na con­tra HPV acon­te­ce uma enor­me pro­du­ção de an­ti­cor­pos cir­cu­lan­tes (no san­gue pe­ri­fé­ri­co) e que se man­tém, em ní­veis ele­va­dos, du­ran­te anos.
Na ins­ta­la­ção da in­fec­ção pelo HPV de forma na­tu­ral tam­bém exis­te o apa­re­ci­men­to des­ses mes­mos anticorpos. Porém, os ní­veis são geo­me­tri­ca­men­te bem in­fe­rio­res quan­do com­pa­ra­dos com os ní­veis pós-vacinal. Mui­tos pes­qui­sa­do­res têm atri­buí­do a esse fator (al­tís­si­mos ní­veis de an­ti­cor­pos) a pro­te­ção con­tra as le­sões in­du­zi­das pelo HPV. Tem se fa­la­do que com essa ex­plo­são de an­ti­cor­pos é fácil para eles che­ga­rem nos lo­cais onde, pos­te­rior­men­te, ocor­ra, de forma na­tu­ral, a in­tro­du­ção do HPV e então de­be­lar os vírus no mo­men­to ini­cial da infecção. Assim, não ha­ve­ria a pro­li­fe­ra­ção do HPV nos te­ci­dos e con­se­qüen­te­men­te não ocor­re­ria doen­ça (sin­to­mas).
Para o vírus da he­pa­ti­te B isso é o que acontece. To­da­via, em ou­tras doen­ças, como HIV/Aids, em­bo­ra tam­bém ocor­ra uma ex­plo­são de an­ti­cor­pos cir­cu­lan­tes, esses an­ti­cor­pos não são su­fi­cien­tes para evi­tar que a in­fec­ção pro­gri­da e se torne uma grave doença.
É pos­sí­vel que os altos e man­ti­dos ní­veis de an­ti­cor­pos seja o prin­ci­pal fator de proteção. Mas, não fi­ca­re­mos sur­pre­sos se exis­ti­rem ou­tros me­ca­nis­mos que, ainda, não foram desvendados. 
O fato prin­ci­pal é que após es­que­ma va­ci­nal com­ple­to con­tra HPV as pes­soas têm apre­sen­ta­do pro­te­ção con­tra os tipos de vírus usa­dos em cada preparação.
Cabe, ainda, dizer que até hoje, e já se pas­sa­ram mui­tos anos e com o uso em mi­lhões de pes­soas, não se co­nhe­ce o ver­da­dei­ro me­ca­nis­mo de pro­te­ção con­fe­ri­do pela va­ci­na para Bor­de­tel­la per­tus­sis, leia-se coqueluche.  






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